top of page
Ativo 4.png
Ativo 4.png

 

The british theater Sadlers Well's presented Grupo de Rua de Niterói as the author of a work that is "pushing the boundaries of contemporary dance into entirely new territory, blending diverse influences, including hip-hop, to create a totally renewed choreographic language". And that really is a good summary of what he is actually doing.


HISTORY

   Almost three decades ago, in Niterói, a municipality next to Rio de Janeiro, Bruno Beltrão and his friend Rodrigo Bernardi founded a collective that would later become a benchmark in Brazilian dance. Inserted in the hip-hop universe that predominated at the time, the group devoted its energy to creating short pieces. These choreographies were presented at a variety of events, from political campaigns on the beach to concert openings, with an emphasis on competitive festivals, which shaped the aesthetics and format of artistic production among the young amateurs of that period. The culmination of this phase was the presentation of the choreography 'Metropole' in Naples, a moment that also signaled a growing dissatisfaction with the commercial and festive nature of the creations made until then.

When he joined the dance course at the then Centro Universitário da Cidade, in Rio, and immersed himself in subjects such as art history and philosophy, Beltrão tried to give ground to an open parachute. What had previously been seen as pure urban energy began to dialog with reflective thought coming from another environment. The idea was not simply to create an aesthetic hybrid: gradually the aim was to explore the tensions and affinities between two historically distinct ways of making dance, questioning hip hop from a new intellectual, corporal and symbolic repertoire.

International recognition was almost immediate. In 2002, Grupo de Rua was already attracting attention at major European festivals such as the Rencontres Chorégraphiques de Seine-Saint-Denis in France and the Alkantara Festival in Lisbon. They quickly became part of the global circuit, performing in more than 35 countries and 150 cities, while racking up awards, including a prestigious Bessie in New York. This international projection not only consolidated the company's reputation, but also revealed a less-explored facet of Brazilian urban dance: the ability to deconstruct conventions, creating a scenic vocabulary that, rather than flirting with the glitter of music videos, sets out to interrogate the world - and itself.

   
The social impact is also unavoidable. Both in Brazil and abroad, where urban dances are deeply connected to historically neglected communities, the work of Beltrão and his collective takes on political and cultural contours. Without resorting to stereotypes of the “tropical exotic” or the easy primers of Brazilianness, Grupo de Rua recruits dancers and, through a rigorous process of technical and conceptual polishing, projects their voices onto a global choreographic stage. Hip-hop, in this context, ceases to be mere entertainment or a postcard, becoming artistic raw material for critical reflection, an expressive channel for inverting expectations and provoking thought. 

Grupo de Rua's trajectory is living testimony to the fact that, in Brazil's complex cultural scene, contemporary dance can exist without the need for clichés and fetishes. Through this gaze - full of doubts about the world - hip-hop recomposes and reconfigures itself, proving that the choreographic spectacle is a constantly boiling dialog between the body, society and ideas. In the end, this consolidates Grupo de Rua as one of the most innovative dance companies on the contemporary scene.

     

Complete Grupo de Rua's history 

    Já passaram vinte e sete anos desde que Bruno Beltrão criou com seu amigo Rodrigo Bernardi, o Grupo de Rua, na cidade de Niterói, vizinha do Rio de Janeiro. Inicialmente dedicada ao hip-hop, a companhia fazia atuações em festivais competitivos e programas de televisão. Nessa época, o GRN fez a sua primeira viagem internacional para Napoles, na Italia, onde participou de um festival competitivo de dança com a coreografia Metropole, trabalho que seria o ultimo antes da radical transformacao no seu trabalho que viria a seguir.

 

Depois dos seus estudos em História da Arte e Filosofia no Centro Universitario da. Cidade do Rio de Janeiro, Beltrão começou a procurar caminhos para levar a dança urbana para além dos seus próprios códigos e limites, introduzindo elementos estruturantes da coreografia pós-moderna no seu trabalho. O que procurava não era uma forma híbrida mas a criação de algo resultante da fusão do diálogo de duas formas diferentes de pensar e fazer dança. 

    Introduzido na Europa pelo  Rencontres Choreographique de Seine-saint-Denis e pelo Alkantara Festival em 2002, Bruno e o Grupo de Rua tornaram-se incontornáveis nos maiores palcos internacionais. Foi eleito coreografo Revelação do Ano 2016 pela revista Tanz e em 2010 e 2018 recebeu um Bessie em Nova Iorque.

O GRN se apresentou em 35 países e mais de 150 cidades ao redor do mundo.

O componente social, que na França está intrinsecamente ligado às danças urbanas da banlieue, também inclui a exportação de conhecimento coreográfico, especialmente no hip-hop e no novo circo. Coreógrafos como Aurélien Bory, Abou Lagraa ou Mourad Merzouki abordam repetidamente artistas ou b-boys que dançam na rua em outros continentes e se desenvolveram tecnicamente, mas não têm experiência em trabalho coletivo e coreográfico.
Sua desconstrução da estética b-boy transformou os corpos dos breakers em esquemas inquietos e, assim, questionou sua razão de ser na vida cotidiana.
sua razão de ser na vida cotidiana.
A missão dos "Merzoukis" na comunidade global de culturas urbanas é elevar o hip-hop nessas periferias a um novo patamar e trazer o talento dos breakers locais para o centro das atenções. Em 2008, ele reuniu dez b-boys das favelas do Rio de Janeiro ao seu redor, que nunca haviam experimentado o processo de ensaiar juntos e trabalhar com propósito. Não foi fácil para eles, mas foi assim que
"Agwa", uma peça de três minutos e meio muito vital, focada e estruturada que justificou todos os seus esforços. Desde então, Merzouki passou duas peças de seu repertório para os breakers do Rio e viajou para a Colômbia em 2017, onde reeditou seu clássico "Récital" para dançarinos de rua locais.
Bruno Beltrão: B-boying em vez de filmes 3D
Merzouki tinha dezesseis anos quando fundou o Accrorap com Attou e amigos. Bruno Beltrão tinha exatamente a mesma idade quando fundou seu Grupo de Rua com seu amigo Rodrigo Bernardi em Niterói, um subúrbio do Rio de Janeiro.
No entanto, sua trupe, cujo nome completo é Grupo de Rua de Niterói, era inicialmente um esquadrão de batalha no mais puro estilo, antes de Beltrão desenvolver ambições coreográficas a partir de 2000. Ele não precisou de nenhum incentivo de colaborações com coreógrafos europeus. A cultura da dança já havia se disseminado há muito tempo pela Internet. E, é claro, Beltrão descobriu a cena do hip-hop por meio de vídeos em uma época em que o hip-hop estava se estabelecendo como uma dança de aluguel automático. O fato de Beltrão originalmente querer se dedicar à criação de filmes de animação em 3D o tornou ainda mais receptivo à nova mídia e também o ajudou a reinterpretar e reimaginar os padrões de movimento dos B-boys - de forma semelhante à maneira como Merce Cunningham estava desenvolvendo novas relações entre corpo, equilíbrio e gravidade ao mesmo tempo com o programa de animação "Life Forms".
E enquanto os coreógrafos de hip-hop na França realizavam conceitos de palco cada vez mais abstratos e artisticamente abertos, Beltrão continuou a ancorar sua pesquisa na realidade social das favelas, apesar de toda a evolução estilística. Com "H2" e "H3", ele se estabeleceu como um dos principais inovadores do gênero. Sua desconstrução da estética b-boy transformou o corpo

Helena Katz

O teatro inglês Sadlers Well’s apresentou o Grupo de

Rua de Niterói como autor de um trabalho que está “distendendo os

limites da dança contemporânea em um território inteiramente novo,

misturando influências diversas, incluindo o hip-hop, para criar uma

linguagem coreográfica totalmente renovada". E esta é mesmo uma boa síntese para o que ele, de fato, está realizando.

O teatro inglês Sadlers Well’s apresentou o Grupo de

Rua de Niterói como autor de um trabalho que está “distendendo os

limites da dança contemporânea em um território inteiramente novo,

misturando influências diversas, incluindo o hip-hop, para criar uma

linguagem coreográfica totalmente renovada". E esta é mesmo uma boa síntese para o que ele, de fato, está realizando.

WORKS

2022   Turvo

2017   Inoa

2013   Crackz

2008   H3

2005   H2

2003   Telesquat

2001 Me and my choreographer

1999  Metrópole

1997   A experiência

1996   A última profecia





 

O GRUPO

Artistic Director

Director assistant

 

Dançarinos

Artistic director

Director Assistant

Dancers

BRUNO BELTRÃO​

GILSON NASCIMENTO

ALCI JUNIOR KPUE

SILVIA KAMYLA

RENANN FONTOURA

EDUARDO HERMANSON

LEANDRO GOMES

LEONARDO LAUREANO

WALLYSON AMORIM

ANTONIO CARLOS KINHO

SAMUEL DCRISTO

CAMILA DIAS

OBRAS

bottom of page