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Em junho de 2002,  o Festival Panorama da Dança convida a companhia para fazer um trabalho despretencioso - montado em 2 semanas - para se apresentar no foyer do Teatro Carlos Gomes, no Rio. Bruno e o Grupo começaram a pensar uma maneira de dar forma a reflexões que tinham ha tempos sobre a cultura hip hop e o seu ambiente. "Too Legit to Quit"  inicia com uma representação engenhosa e educativa sobre o hip-hop e seus rituais culturais. No palco, cinco dançarinos, cada um atrás de uma placa com seu nome e o de um artista de hip-hop, interagem com a plateia de uma forma que prepara o cenário para uma "batalha". Manipulam placas que indicam diferentes rounds e expressões que em alguns momentos fazem sentido.

À medida que a performance se desenrola, essas demonstrações são acompanhadas por uma exploração humorística e crítica da masculinidade e da competitividade inerentes às batalhas de dança hip-hop. O trabalho destaca a artificialidade dessas poses e movimentos, ao mesmo tempo que preserva o respeito pelos dançarinos.

 

"A peça se destaca por sua habilidade de ironizar e, ao mesmo tempo, celebrar os elementos culturais do hip-hop, proporcionando uma reflexão sobre suas expressões e significados."

In "Too Legit to Quit", Beltrão and Grupo de Rua deconstruct the semantics of hip hop, from the dancers' names to their clothes and movements, all done with an ironic smile.

To the sound of classics such as Rock Steady Crew, James Brown and MC Hammer, the piece is a journey through the styles and techniques of hip hop, from top rock, footwork, power moves to other social dances, such as new jack swing and funk From Rio. Dancers are labeled and demonstrate their skills like a three-dimensional encyclopedia of dance.

In a series of segments, while celebrating, the artificiality of dogmas and gestures is explored, exposing their layers and reinventing them with subtle irony, without ever disrespecting art or its interpreters.

Conception and Direction:

Bruno Beltrão


Researchers and performers:

Ugo Alexandre,

Eduardo Hermanson,

Eduardo Reis,

Alexandra Lima

Luiz Carlos Gadelha (Maluquinho)

Soundtrack:

Rock Steady Crew,

McHammer,

James Brown

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